Deixe-me ser mulher: Lições à minha filha sobre o significado de feminilidade 42
- Emperolar

- 28 de set. de 2022
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42 | MESTRAS DE NÓS MESMAS
“Faze-nos mestres de nós mesmos”, escreveu o reformador do sistema prisional Sir Alexander Paterson, “para que sejamos servos dos demais”. Precisamos falar sobre autodisciplina de novo. Sempre retornamos a ela e continuaremos retornando enquanto vivermos, sejam quais forem as lutas que tivermos de suportar. “A estrada é íngreme durante todo o tempo?”, pergunta o poema de Christina Rosetti. E a resposta é: “Sim, até o fim”. Não se pode crer que uma mulher que não tenha aprendido a dominar a si mesma vá se submeter voluntariamente ao marido. E essa palavra, voluntariamente, significa que ela não se resigna meramente a algo que não pode evitar. Significa que, por um ato de sua própria vontade, ela se entrega. Ela se submete com alegria, pois entende que a submissão voluntária é sua própria força. Uma vez que se trata daquilo que o seu Criador lhe requereu, é aquilo mesmo que lhe assegura a sua realização. É a execução voluntária dessa tarefa que lhe foi atribuída que, de fato, fortalece o marido em sua fraqueza. O marido fortalece a esposa na fraqueza dela, obedecendo à ordem de ordenar. Mas, em primeiro lugar, ele também deve dominar a si mesmo. George MacDonald assinala que alguém determinado não é alguém teimoso. Uma criança teimosa deseja tudo à sua maneira. A vontade dela nunca foi exercida contra si mesma. A pessoa determinada deseja contra si mesma, escolhe o que não escolheria naturalmente, recusa aquilo que naturalmente escolheria. Muitos homens protestam que não é de sua natureza dominar. Muitos consideram suas esposas superiores a eles em inteligência, força de caráter, resistência física ou discernimento espiritual, e usam isso como uma desculpa para deixá-las liderar. Mas os papéis conjugais não são atribuídos com base em capacidade. Eles foram determinados no início da criação para serem o papel de um homem e o papel de uma mulher e, novamente, não somos livres para manipulá-los, violá-los ou invertê-los. É preciso ter autodisciplina e humildade para fazer seu trabalho. Podemos estar certas de que o Deus que deu a ordem nos proverá de forças para executá-la. Nenhum homem tem em si mesmo força suficiente para ser propriamente o cabeça de sua esposa. Nenhuma mulher pode submeter-se devidamente à liderança dele. Isso requer graça — e a graça é um dom, mas devemos usar os meios de graça. A autodisciplina ajuda. A oração ajuda. Cristo, que é o cabeça de todos nós, está pronto para ajudar qualquer homem ou mulher que lhe peça





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